Ressuscitação Cardio Pulmonar é um conjunto de manobras realizadas na tentativa de reanimar uma pessoa vítima de parada cardíaca e/ou respiratória. Ela consiste na respiração artificial e na massagem cardíaca. Este “e/ou” deve-se ao fato de que é possível encontrar uma vítima com parada respiratória por obstrução mecânica (objeto obstruindo a passagem do ar), que ainda mantêm batimentos cardíacos. Nesse caso será necessário apenas a respiração artificial.
Qual a finalidade?
Ela tem como finalidade fazer com que o coração e pulmão a voltem às suas funções normais. Conforme aprendemos nos sinais vitais, isso é necessário para a manutenção da oxigenação do cérebro, que não pode passar mais de alguns minutos sem ser oxigenado – sob pena de lesões irreversíveis.
Como realizar?
Havendo “desfibrilador externo automático” (DEA) no local, instale-o e siga as instruções da gravação do aparelho. Caso não haja desfibrilador disponível, inicie as manobras somente após ter certeza de que não há respiração espontânea e/ou batimentos cardíacos (verifique o pulso no punho ou no pescoço).
A primeira providência a ser tomada numa RCP é a verificação das vias aéreas superiores – ou seja, abrir a boca da vítima e retirar qualquer objeto que possa obstruir a passagem do ar (dentaduras, chicletes, balas, alimentos e etc). Em seguida, parta para a execução das manobras seguintes, iniciando com a massagem cardíaca.
Leigos, sem nenhum treinamento, devem realizar apenas massagem cardíaca.
Massagem Cardíaca
Respiração Artificial
Com crianças pequenas e pessoas com lesão na boca, devemos utilizar a respiração boca-nariz, ao invés da boca-boca.
Os procedimentos são semelhantes, porém o socorrista fecha a boca da vítima e assopra pelo nariz, abrindo a boca da vítima na expiração para facilitar a saída do ar.
Vídeo Demonstrativo
Confira abaixo alguns vídeos interessantes que ilustram a execução da RCP:
A sua ajuda até a chegada de alguém com maior preparo, pode ser a diferença entre a vida ou a morte da vítima. No entanto, não se fruste ou sinta-se culpado caso não consiga e a vítima vá à óbito. Até mesmo profissionais bem treinados são incapazes de um alto índice de sucesso, pois diversos outros fatores influenciam no resultado.