Confira abaixo algumas das muitas definições de ergonomia:
Primórdios
Durante nossa evolução, tivemos milhares de anos para nos desenvolvermos e, gradativamente, nos adaptarmos às mudanças necessárias para a nossa sobrevivência. Mas, neste último século, as mudanças foram e continuam sendo muito rápidas – o que às vezes impede a adaptação do nosso corpo às novas exigências. Ao passo em que crescem essas exigências, temos nos tornado cada vez mais sedentários, fator de risco para diversas doenças.
Trabalho tra.ba.lho, masculino (português), travail (francês).
Origem do latim: Tripallium (instrumento de tortura destinado a domesticar seres humanos para o trabalho).
Escolas da Ergonomia
No princípio, existiam duas escolas de ergonomia distintas: a americana e a européia, cujas diferenças estão colocadas no quadro abaixo. Hoje, no entanto, com a globalização e a proximidade cada vez maior entre diferentes pensamentos, as diferenças praticamente não existem, pois ambos os focos são importantes.
Escola Européia
(Ergonomia da atividade)
É a escola que possui o foco nas atividades do operador e na organização do trabalho. Verifica o correto entendimento da tarefa, as possibilidade de resolução de problemas e o poder de decisão – tudo isso para garantir uma realização mais eficiente do trabalho como um todo. A escola Européia realiza seus estudos e observações sobre o trabalho em condições reais e tem a avaliação executada pelo próprio operador.
Escola Americana
(Ergonomia do fator humano)
É a escola que possui o foco na interface entre o homem e a máquina de trabalho (Biomecânica). Preocupa-se com anatomia, antropometria, métricas fisiológicas e sensoriais, dimensionando a estação de trabalho e facilitando a interação do homem com as máquinas. A escola Americana realiza simulações em laboratórios (medidas de alcances, esforços, discriminação visual, rapidez de resposta e etc) e tem a avaliação feita por pesquisadores.
Taylor e Ford
Frederick Winslow Taylor iniciou sua carreira como técnico em mecânica e operário. Depois, formou-se engenheiro mecânico e escreveu o livro “Os Princípios da Administração Científica“, publicado em 1911. É considerado “o pai” da Administração Científica por propor a utilização de métodos cartesianos na administração de empresas. Seu foco era a eficiência e eficácia operacional na administração industrial.
Henry Ford , empresário americano, revolucionou a indústria automobilística a partir de janeiro de 1914, quando introduziu a primeira linha de montagem. Ele seguiu à risca os princípios de padronização e simplificação de Frederick Taylor e desenvolveu outras técnicas avançadas para a época. Suas fábricas eram totalmente verticalizadas. De um lado a produção em massa e, do outro, o consumo em massa. De fato, Ford criou o mercado de massa para os automóveis. Sua obsessão era tornar o automóvel tão barato que todos poderiam comprá-lo.
Ao mesmo tempo, com a produtividade crescente, houve o barateamento de bens de salário, de modo que o padrão de vida da classe operária industrial melhorou significativamente, apesar do aumento da exploração da força de trabalho. Os níveis crescentes de consumo social – garantidos através de mecanismos institucionais, como a sindicalização e a negociação coletiva legalizada -, por sua vez, promoveram um certo equilíbrio entre o setor de bens de produção e o setor de bens de consumo durante a época de ouro do fordismo, entre 1945 e o fim da década de 1960 (Fonte: Wikipedia).
Linha do Tempo
Veja abaixo os grandes acontecimentos que marcaram a história da ergonomia em ordem cronológica.